Esta notícia (tornada propaganda no espaço virtual amarelo) não traz nada que os praienses "ragaladus" não soubessem. O problema é que tenta-se deslocar o caso de polícia dos anos 1990 para o final dos anos 2000 (mais concretamente pós-2008), escamoteando a era Filú (eleito Deputado da Nação e, quiçá, próximo Ministro ou PR da Assembleia Nacional). Esquece-se dos ladrões poetas e dos esquemas de surripianço da coisa pública pensadas e materializadas por indivíduos exercendo, actualmente, cargos importantes no poleiro.
Quanto a esta outra notícia, convenhamos, qual o interesse não ser o facto do profeta "rabentola" que sempre falha ter sido uma das caras do MPD nos últimos meses? Alguém da comunicação social perguntou-me há uns meses se achava que as agências da comunicação social do país andava a reboque dos partidos, ao invés de seguirem a sua própria agenda mediática. Na altura, preferi não comentar, por não ter elementos analíticos que suportassem a minha resposta, no entanto, penso hoje, que não só seguem a agenda partidária, como as seguem pornograficamente.
De maior interesse público, tal qual aquela cadeira que suponho que os jornalistas de referência estudaram onde se procura distinguir uma notícia de uma não notícia, penso ser os actos criminais de alguns elementos da polícia que pagamos para nos dar segurança, para não falar de outras coisas mais sensíveis que os Directores de Edição acham não ter pertinência pública, ora porque vai contra o partido de preferência ora porque vai contra a um estimado conhecido...
Adenda: péssimo momento jornalístico foi a entrevista, semana passada, feita por uma jornalista da TCV ao irmão mais velho do premier, depois do automóvel deste último ter sido vandalizado. Só faltava dizer: então foi ou não foi o Carlos Veiga quem mandou partir-te o carro pá... quanto a esta nota, mesmo repudiando a atitude camarária, prefiro não comentar. Contudo, gostaria de lembrar à semhora do ICIEG, caso ela não saiba, que em nenhum momento esse excelente projecto evitou que as mulheres dessa localidade deixassem a actividade da apanha de areia na região. Já agora, deveria também denunciar a Igreja Católica, que em nenhum momento permitiu que as senhoras apanhassem folhas de purgueira, usadas nos produtos destinados à medicina alternativa, nos terrenos apropriados na época do achamento das ilhas.
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