No mês do futebol fica até mal não escrever sobre esse desporto de cavalheiros jogado por hoolligans (frase roubada aos brancos sul-africanos fãs do springboks durante os anos do apartheid).
O apartheid hoje é outro. Os negros e os imigrantes africanos encarcerados nos bairros de lata (campos de concentração da modernidade recente) por uns tantos negros ávidos pelo poder (antigos resistentes contra a injustiça social e racial), num país cada vez mais desigual e violento.
Nestas coisas do mundial sempre apoiei as equipas supostamente mais fracas, menos quando joga a Inglaterra, a Argentina de Messi e umas tantas equipas africanas. Gostei dos EUA e tenho para mim que este ano o vencedor será um outsider.
Ando a gostar dos comentários do pessoal da TCV, menos quando o comentador de serviço confunde alegria com desespero entre outras coisas. Ouvi dizer que a Record CV anda a transmitir os jogos com licença da FIFA e fico confuso quando ouço o Gil qualquer coisa dizer que a TCV é a televisão oficial.
Por cá, o Boavista FC conquista a Taça de Cabo Verde e no Estádio da Várzea poucas dezenas de adeptos (efeito copa do mundo) e uma entrega das taças muito cinzenta, utilizando as palavras do treinador da equipa das camisas esquisitas.
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