Erroneamente, o movimento skinhead tem sido associado apenas ao movimento nazista (imagem passada pela media), mas, este documentário de Daniel Schweizer (ver trailer aqui) serve para acabar com alguns mitos. Numa viagem pela Europa e América do Norte, o realizador busca mostrar as duas facetas desse movimento parido no Reino Unido nos anos 60 sob influência dos rude boys jamaicanos. No país da sua Majestade, pelo seu carácter reivindicativo, muitos jovens punks e mods, rapidamente, aderiram ao movimento jamaicano e à música ska dando origem ao que hoje se conhece como a subcultura skinhead. Mais tarde, os movimentos nacionalistas britânicos descobriram nos skinheads brancos um ninho de recrutamento para as suas causas e surge os boneheads. Como forma de defesa do movimento original (amante do ska, do reggae, contra a injustiça, a intolerância, e fruto do casamento da cultura jamaicana com a cultura operária britânica) surgem as facções RASH e SHARP. Actualmente, existe uma luta entre os skinheads racistas (mais violentos e em crescimento na Europa) e os anti-racistas ou anti-fascistas.
P.S. A ignorância, muitas vezes, leva pessoas aparentemente inteligentes a discutir merdices do tipo quem é mais inteligente - badiu ou sanpadjudu, ou qual é a cidade/ilha mais desenvolvida - Praia/Santiago ou Mindelo/São Vicente, como se não fossemos todos caboverdeanos nascidos em Cabo Verde. Depois, os brutos, os estúpidos e os ignorantes são os skinheads.
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