O que nos salva, se calhar, é Deus ser caboverdeano. Apesar de tudo, a cidade (Praia) está cheio de vida, cada vez mais cosmopolita, com dinamismo cultural, esbanjamento da coisa pública, come-se bem (não para a maioria - apesar da senhora deputada, Filomena Martins, ter dito ontem no Parlamento que apesar de não se saber, ainda, para onde foram os 10% dos pobres desaparecidos no ano passado, mais 12% estão em vias de desaparecer. É obra...), soku na rostu pa tudu gostu i feitiu, muita riqueza aparente, muito sobreendividamento, muitos projectos, etc e tal. Ah, tolerâncias de ponto para limpezas gerais (menos no Parlamento, Palácio da Várzea, Câmaras Municipais...) e para ver o mundial de futebol (sem os tubarões a xatiar as quinas).
É beber Logan 12 anos (ku grogu bedju), comer mariscadas (ku toresma) e ouvir Song For My Father de Horace Silver aqui. Enfim, viver bem... sima diabu gosta.
(Na imagem: Porto Seguro de Mito Elias)
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