O filme não é nada de especial mas sempre gostei dos filmes biográficos. O que me chamou atenção nesse filme foi a realidade dos guetos negros norte-americanos e a quase parecença dessa vida quotidiana à actual vida na urbe das ilhas. Irresponsabilidade paternal, desigualdades sociais, estigma social e extrema violência (falo de todo o tipo de violência, incluindo o estatal). Dá inclusive para fazer inferências na moda do momento chamada thugs. Sempre defendi que a melhor forma de contornar o problema é descobrir skills nos jovens desafiliados dos bairros desafiliados (e não só) e arranjar estratégias de inclusão baseadas na positividade do thug live. Obviamente que os agentes de controlo social, os moralistas e os senhores que sabem tudo acharão tal ideia muito estúpida... eles lá sabem.
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