Estou-me nas tintas se Pedro Pires resolveu agraciar Cavaco Silva com o Primeiro Grau da Ordem de Amílcar Cabral, mas assistir a bandeira portuguesa a descer do céu nas festividades da independência nacional é um bocado estranho. Não vejo para-quedistas espanhóis descerem em plena avenida da liberdade no dia da restauração da independência portuguesa carregando a bandeira espanhola. Se o problema era falta de para-quedistas nacionais que me chamassem. Ainda não esqueci de como se desce de pára-quedas de um C130 - um ex-Boina Verde do exército português mas cabo-verdiano de nascença e criação (a bandeira a descer seria o azul que o da Guiné-Bissau deixei com o falecido Nino). O problema é que os nossos governantes adoram virar o cu... a Portugal (o filho sempre precisa do pai).
(Na imagem: tropas para-quedistas portuguesas (BAI) em Tancos. Nenhum dos pretos sou eu porque na altura da foto já tinha saído. No dia do juramento da bandeira das quinas ouvi no meu subconsciente o sol suor... a globalização tem dessas coisas)
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