Sunday, September 11, 2011

Considerações...

O debate Neves/Veiga? Uma comédia... um autentico confronto do me, myself and i. Um Veiga diferente do Don Corleone dos outros tempos e um Neves sem ideias. Ponto em comum: o futuro é os anos noventa do século passado. A verdade é que dez anos depois, não obstante tantas infraestruturas criadas, não se criou empregos e a promessa amarela é a criação de empregos pontuais e precários no futuro. Ou seja, a consolidação da miséria e do não-emprego. Confunde-se público com privado (o que explica muita coisa) e, a verdade, é que a saúde actual custa muito e é para quem pode pagar. No entanto, diz-se que o partido no poder é da esquerda. O caneco. Hoje em dia, os hospitais, principalmente o Agostinho Neto da Praia, têm feito dos pacientes pobres reféns, por não terem dois mil escudos para pagar o mau tratamento. Mas isso os escribas no estrangeiro não sabem, nem aqueles que quando sentem algo correm às clínicas particulares. A saúde está uma merda e é só ir ao hospital público para se dar conta desta realidade. O país cor-de-rosa dos poetas só existe na cabeça do Neves e Veiga não parece ter solução para resolver os problemas. Contudo, dar mais cinco anos aos amarelos é abrir caminho para a ditadura democrática. Para os indecisos o debate não resolveu nada. Eu, por enquanto, continuo com o comportamento anarquista da abstenção já que o M.P.C.V. não passou no exame da professora Rosita. Seja qual for o vencedor no dia seis estamos tramados... a não ser que a filosofia política cabo-verdiana mude. Vencedor do debate? É como no futebol. Cada adepto torce pelo seu clube independentemente do resultado. Quanto a mim foram os dois uma merda e preocupado fico em saber que o próximo parlamento e governo serão reforçados por delinquentes da elite que só não estão na prisão porque a família partidária os tem protegido. Depois diz-se que estamos num país justo. Justo o c***... pois, a festa do carnaval antecipado começou e há muito dinheiro (nosso) para gastar. Uma sede partidária por bairro e uma geração nem-nem completamente alienada.

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