Disseram que foi uma espécie de remodelação, mas eu tenho para mim que a coisa deveria se chamar troca de posições individuais e troca de nomes das pastas. Veiga, o Don Corleone, disse que foi cosmética, mas, ele lá sabe. Sinceramente, esperava a queda do
mister Lívio, mas, tal como disse o reverendo, houve uma baixa no índice de criminalidade no país fruto do excelente trabalho securitário do homem do Fogo.
No entanto, hoje, a PN desmente o ex-pretendente a padre.
Falaram-me de uma reunião com os representantes da sociedade civil sobre o tal pacto contra a violência, que, a meu ver, serve como aquecimento para o tal fórum patrocinado pelo clero. Começou-se mal e fazendo fuga para a frente. O reverendo diz que a sociedade cabo-verdiana não é violenta (pois, continua a meter a cabeça no buraco) e que o álcool, a droga e a posse ilegal de armas são os principais desencadeadores do fenómeno. Como diria o outro, pior burro é aquele que continua a insistir na "bureza".
Voltando à tal espécie de remodelação, alguém disse (entende-se o ex-pretendente a padre) que cada um lê de acordo com a capacidade de leitura. Pois, eu como não passo de um ignorante, a minha leitura só poderá ser de um ignorante.
Veiga cai para júbilo da maioria dos agentes culturais, mas, acho que está na hora de se parar com esta coisa de usar a cultura como se de uma bola de ping-pong fosse. Ganhamos um ministério da juventude e um outro dos emigrantes (já era tempo). Afinal há sempre flores no meio do mato, mas, a irmandade rabentola acha que o objectivo principal é preparar uma lavagem cerebral aos berdianos de fora (no que toca ao ministério das comunidades).
Quanto ao resto, mudanças de nomes das pastas, reposicionamento de alguns "super-ministros", e a teimosia em preservar a figura incompetente do Sidónio. Repito, incompetente. Está no governo desde 2001, salta de pasta em pasta, e nunca deixa uma obra digna desse nome em nenhuma delas. Ah, a culpa deve ser da juventude que não obstante tantas oportunidades, preferiram fazer outras coisas. Será que alguém se lembra a ligação deste homem com as eleições presidenciais de 2001 na ilha do burcan?
Contudo, devo desejar um bom trabalho ao clero e, dizer que, ainda bem que os meus vómitos virtuais não são levados a sério. Para quem quiser ler uma curta e séria análise, ver
aqui (concordo plenamente com o Edy).
P.S. Depois de publicar este post alguém mandou-me investigar sobre o período da presença do Sidónio no governo. Ok, não foi a partir de 2001 mas foi perto dali. Ser deputado podia não chegar para escapar ao tribunal e, então, tiveram de lhe arranjar um lugar mais acima no poleiro.
