Feira de Turismo na cidade mãe. Interessante. O nome. Porque a coisa é uma vergonha. Fiquei curioso em lá ir quando ouvi o Director Carlos Ferreira (que não percebe nada do poleiro onde o colocaram, por amor à terra) a promover a feira na TCV. Se é na mão dessa gente que se espera o salto p'ra frente no nosso turismo, tramados estamos. É melhor esperar dois passos p'ra trás. Ou são pouco criativos (também eu não faria melhor) ou não passam de burros. Pelo menos eu já o sou...
A tal praça das ilhas prefiro nem comentar... convido-vos a lá ir tirar as próprias conclusões. Mas lá está... é o primeiro dia e ainda falta pôr algumas coisas no lugar. É preciso dar tempo às senhoras das barracas das ilhas.
Falando das barracas da STRELA, os seus inquilinos não passaram por nenhum tipo de concurso, nem sequer dos famosos short lists. O critério foi ser amigo de alguém na organização. Resultado: uma porra.
Lá dentro? Da tenda branca? No comment. Contudo, esperava ver stands com a arte de Porto Madeira ou da Rabelart, mas o governo prefere stripteasar com os panos-de-terra colados nos vestuários europe style. O país é híbrido. Entende-se.
Folclorizar a nossa cultura. Como de cultura nada percebo, deixo isso para os críticos e pseudos-curadores de caricacá que pululam por estas ilhas maravilhosas. Se calhar um desses dias acordo e penso para mim que, se calhar, já é hora de me auto-intitular artista. De caricacá, diga-se de passagem.
Quanto ao turismo... somos tão amadores. Atenção: os que estão lá, no poleiro, os camaradinhas, porque conheço muitos outros - camaradas, rabentolas e sem filiação narcótica partidária - que fariam bem melhor, mas não possuem... digamos... capital social para lá estar.
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